Tuesday, October 13, 2009

retroactivos

As campanhas eleitorais foram ricas - como se o resto do ano não fosse... - em assuntos passíveis de escrutínio (para usar a palavra da moda). Tão ricas que não há paciência para tanta miséria! É realmente lamentável que os nossos melhores, as "elites" sejam(?) estes políticos!
Até se perde a vontade (ou a paciência) para comentar tudo o que vai acontecendo.

No entanto, quando a poeira assenta, há que olhar para o rasto de destruição destes furacões e tomar as devidas notas. A História (com H maiúsculo) serve, basicamente, para compreender o presente e preparar o futuro.

Existe humor de gosto duvidoso - assim como cada um tem os seus gostos (e a falta daquele) - mas a forma como se reage a algo pode indiciar mais que a própria provocação(?).

Quem comenta o estado das coisas não pode criticar "em demasia" nem em qualquer altura ou lugar. Qualquer português deve ter qualquer coisa como "sentido de Estado", figura recorrente para "baixa a bola, que isto toca a todos".
Jornalistas ou humoristas, na generalidade, fazem-no. É um certo "saber estar", uma boa-educação que, a certa altura, pelo menos a alguns cidadãos (a mim e a muitos outros, tenho a certeza!) dá asco. Porque é falsa, hipócrita!

Vamos a este caso em particular.
Desde já fica a nota: não sou admirador deste humorista (Jel) nem costumo acompanhar os seus programas. É várias vezes inconveniente, talvez porque não compreenda as situações em que se coloca ou porque não as respeita. No caso noticiado, foi inconveniente(?) porque brincou com a situação actual.
José Sócrates não gostou de ouvir que era "amado" pelas greves, crises e contestação que criara.
Reagiu mal. Ou melhor, reagiram por ele. Curioso ver que semanas depois, teve de recorrer a outros humoristas para dar a conhecer o lado mais "divertido" do primeiro-ministro! Mas aguentou algumas tiradas do mesmo género das que ouviu no Seixal!

Ora, duas coisas a reter da situação no Seixal:
1 - há uma confusão qualquer, com seguranças e não sei mais quem, e são dois cidadãos a irem para a esquadra para serem identificados (não podiam sê-lo logo ali?)!
2 - "forças de segurança socialistas", que uma leitora do jornal questiona... e eu também!
As únicas SS que conheço são estas, mas parece que estamos cada vez mais perto d(ess)a Alemanha!

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